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Uma das 10 Super Chefs, edição 2011, do programa "Mais Você" na Rede Globo.

“É muito melhor ousar coisas difíceis, conquistar triunfos grandiosos, embora ameaçados de fracasso, do que se alinhar com espíritos medíocres que nem desfrutam, nem sofrem muito, porque vivem numa penumbra cinzenta, onde não conhecem vitória nem derrota”. (Theodore Roosevelt)

Equilíbrio é Tudo... My Skyline...



Quando a solidão faz bem

Sim, é positivo – e necessário – estar sozinho para conquistar equilíbrio emocional.


Vivemos numa época em que a solidão se tornou um assunto coletivo. Mesmo quem não vive só conhece muita gente que está longe da família ou sem parceiro, voluntariamente ou não. A procura do amor é um assunto recorrente nas revistas, na TV, na internet, nas conversas. Fica a impressão – equivocada – de que estar sozinho é ruim, negativo, algo que nos diminui aos olhos dos outros. Ao contrário, os momentos de solidão não são apenas saudáveis, mas fundamentais para alcançarmos o equilíbrio. “Quando mergulhamos em nosso mundo interior, descobrimos o que queremos e até fazemos as pazes com nós mesmos”, diz a psicóloga Monica von Koss, de São Paulo. A sensação de que as pessoas estão cada vez mais sozinhas se confirma em pesquisas feitas em todo o mundo. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, cerca de 25% das casas têm um único morador – e esse número triplicou em relação ao crescimento demográfico desde a década de 60. Em São Paulo, segundo o IBGE, uma em cada 30 pessoas mora só. O mito de que felicidade significa estar cercado de gente nos influencia a ponto de confundir ficar só com ser desinteressante e incapaz de atrair amor. Na crônica A Solidão Amiga, o escritor, psicanalista e professor Rubem Alves fala do erro de associar recolhimento a fracasso e idealizar a vida alheia: “Sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada) dos outros, em celebrações cheias de risos... Sofre a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.”

Fortalecer a auto-estima – a capacidade de gostar de si mesmo – é o primeiro passo para se sentir completo, sem procurar preencher o vazio interior no contato com outras pessoas, o tempo todo. “A chave é separar o amor-próprio da aprovação dos outros”, ensina Monica von Koss. Às vezes, só descobrimos o lado bom da solidão no distanciamento voluntário da família ou dos amigos. O gerente de marketing Luís Pedro Ferreira, 35 anos, de São Paulo, morava com os pais quando foi fazer um curso nos Estados Unidos. “Perdi o medo de estar só comigo mesmo e aprendi a gostar de minha própria companhia”, conta. “Todo mundo deveria morar sozinho um tempo, para se conhecer”, sugere a consultora de moda gaúcha Francesca Sperb, 26 anos. “Você precisa fazer supermercado, pagar a faxineira. Descobre que é responsável por si mesmo.” Ela mudou-se há um ano para São Paulo: “No começo, fiquei com medo, pois diziam que eu ia me sentir solitária numa cidade tão grande. Mas estou curtindo a independência”.

Parada obrigatória

Períodos de recolhimento são fundamentais para avaliar o rumo da vida. “São momentos de acalmar as emoções e se desligar do cotidiano, para obter clareza nas prioridades e no que é preciso para ser feliz”, continua Monica von Koss. Essa reflexão ajuda a discernir em que momentos basta ficar consigo mesmo e quando é melhor procurar companhia. Às vezes, desperdiçam-se oportunidades de reflexão emendando uma atividade na outra. É comum ao se flagrar sozinho, ligar a TV, o som, o computador – ou de preferência tudo ao mesmo tempo. Essa é uma das muitas formas de fugir de si mesmo. Sábio, o corpo pode cansar desses escapes e exigir uma pausa para que haja uma recomposição interna. “Uma enxaqueca ou dor nas costas valem como aviso de que é preciso sair da roda-viva”, salienta Maria Dolores Cunha Toloi, psicóloga do Instituto Sedes Sapientae, de São Paulo.
Por não perceber que cada indivíduo cria seu próprio vazio existencial, não é difícil cair na armadilha e acreditar que arrumar um parceiro é a única saída para a solidão. “É um erro, pois inúmeras pessoas casadas se sentem solitárias por não terem diálogo nem troca com o companheiro”, lembra Monica von Koss.

Em busca do amor

Ao romper uma relação amorosa, para muitos surge a necessidade de procurar uma nova companhia, para fugir do autoquestionamento e não enfrentar a dor. “A tendência é sair logo em busca de outro relacionamento para preencher o vazio que ficou do anterior”, explica o psicólogo Ailton Amélio da Silva, de São Paulo. Mas o caminho inverso pode ser mais compensador. Ao terminar um relacionamento há cinco meses, o administrador de empresas Elvio Côrrea Porto, 41 anos, de São Paulo, decidiu se dedicar mais a seu curso de mestrado. “Enquanto namorava, era complicado administrar o tempo a dois, pois a faculdade exige provas e trabalhos, e eu tinha que estar sempre negociando minha ausência”, afirma Elvio. “Estou aproveitando a fase para meu desenvolvimento pessoal. Se um novo amor aparecer, será bem-vindo. Mas agora não há nada que justifique ficar com alguém só por ficar”, completa ele. Hoje, muita gente vive a solidão como uma situação embaraçosa. Especialmente as mulheres, que crescem acreditando que precisam sempre se voltar aos outros – maridos, namorados ou filhos. “Elas são condicionadas a achar que, se estão sozinhas, falta algo em sua vida”, diz a psicóloga Monica von Koss.

Mesmo casada e com duas filhas, a terapeuta corporal paulistana Antonieta de Oliveira Novaes, 40 anos, sempre fez questão de manter espaço para estar em contato consigo mesma. Ela delimitava esse espaço fisicamente em sua casa, trabalhando a sós no seu ateliê. Com duas filhas crescidas, de vez em quando ela passa um fim de semana sozinha na casa de praia em Ubatuba. “Quero acordar e comer na hora em que quero, resgatar o ritmo pessoal de minha época de solteira”, conta Nêta, como é conhecida. “Muita gente que não tem obrigações familiares não desfruta desse tempo precioso que tem a seu dispor.”

Espaço para criar

Se você está só, descubra como usufruir dessa liberdade pessoal. O primeiro passo é concretizar metas sem vinculá-las ao encontro com a pessoa perfeita, princesa ou príncipe encantado que vai se encaixar em seus sonhos. Tente também mudar os padrões de pensamento – por exemplo, dando um novo significado a datas como Dia das Mães ou dos Namorados, que trazem uma nuvem de tristeza para quem está só. Rosely Faiguenboim Lembo, 53 anos, dona de um pet shop em São Paulo, transformou o Natal em uma comemoração entre amigos. “Na família, os mais velhos foram morrendo, os jovens casaram, e ficou aquele clima pesado, chato”, relata. Agora, ela, o marido e mais dois casais se reúnem no dia 25 de dezembro para festejar sem o peso da obrigação. “Somos uma família de amigos”, resume. Depois, desenvolva sua criatividade. Desenhar, pintar, bordar, escrever ou realizar qualquer atividade artística, por exemplo, vai ajudar a contatar seu universo interior. Uma volta na praça ou no parque também pode ser uma maneira prazerosa de usar as horas de solidão para um encontro consigo mesmo.

Ampliar o leque de interesses e buscar adquirir conhecimento, ir ao cinema, freqüentar exposições ou eventos culturais também faz diferença. “Quem sai e circula acaba conhecendo gente interessante”, lembra Monica von Koss. Para isso, é preciso reprogramar o olhar sobre outras pessoas, com menos preconceito e mais condescendência, humildade e disponibilidade. Certamente, vai-se descobrir em volta gente com idéias e opiniões interessantes, fazer novos amigos e, quem sabe, até encontrar um amor.

É preciso aprender a estar só

Para que você se sinta bem quando está sozinho, é importante estar em paz e apreciar as horas de recolhimento. Os psicólogos Monica von Koss, Ailton Amélio da Silva e Maria Dolores Toloi sugerem como conquistar e valorizar esse espaço só seu. Observe-se sem medo. Deixe que todo tipo de idéia venha à cabeça e avalie por que você está pensando nessas coisas. Mesmo que o problema não seja resolvido na hora, sua observação vai abrir caminho para uma solução futura. Para evitar desentendimentos quando sentir necessidade de se afastar dos outros, deixe claro para o parceiro e para a família que o recolhimento é importante para você e que não significa rejeição à companhia deles. Se pessoas próximas não conseguem aceitar seu isolamento, mesmo que temporário, avalie por que os outros controlam sua vida ou, ainda, por que sua individualidade os incomoda. Procure refúgio na espiritualidade, que traz quietude e reflexão. O relaxamento também é uma prática que ajuda você a perceber melhor sua mente e seu corpo.

Fonte: Revista Bons Fluídos.
Por Wilson F. D. Weigl e Ana Ban
Fotos: Aristides Neto.




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Saúde – toques de saúde e bem estar.





Práticas para melhorar sua saúde


A especialista americana Nancy SantoPietro relaciona os males físicos e emocionais ao desequilíbrio dos chacras – centros de energia ao longo da coluna. Aqui, ela ensina como usar cores e respiração para estimulá-los e beneficiar seu corpo.

Os chineses afirmam que a casa é o nosso corpo maior, a parte mais externa de nós mesmos. Tudo o que fazemos nela afeta também nosso físico (chamado por eles de corpo menor), e vice-versa. De acordo com o Feng Shui, a técnica chinesa de harmonização, cada área da moradia corresponde a um centro energético no corpo. Portanto, exercícios para estimular os chacras complementam as mudanças na casa propostas pelo Feng Shui. “Você vai perceber, cada vez mais, que aquilo que não vê pode ter muito mais influência sobre seu bem-estar e saúde do que aquilo que vê”, diz a americana Nancy SantoPietro, especialista dessa técnica da Escola do Chapéu Negro, em seu livro Feng Shui and Health – Anatomy of a Home (ed. Three Rivers), ainda não traduzido para o português.

Nancy, que virá este mês ao Brasil para dar seminários, escreveu o livro baseada em suas experiências como terapeuta e consultora de Feng Shui. Segundo ela, as linhas invisíveis de energia e os padrões vibracionais que passam através do corpo e da casa contribuem tanto para manter a saúde, se forem harmônicos, quanto para provocar doenças, se forem desequilibrados. “Não interessa se você faz ginástica todo dia, se come arroz integral ou se canta mantras (palavras sagradas) horas a fio. Se sua energia pessoal e a do ambiente em que você vive estiverem alicerçadas em velhos padrões, pensamentos negativos e vibrações desarmônicas, uma hora ou outra a doença vai se manifestar”, afirma a especialista. Com isso, Nancy não está desencorajando ninguém a ter uma vida saudável. Apenas lembra que é preciso mais do que bons hábitos para ter um corpo em equilíbrio. Para ela, é necessário, antes de tudo, tentar manter padrões energéticos sadios.

O que não deixa você ficar bem

Quando adoecemos, sabemos que uma antiga estrutura – mental, emocional ou física – não está funcionando mais. Abandonar padrões, ou se desfazer de algo em nós capaz de provocar uma doença, torna-se então fundamental. A mudança interna é o primeiro estágio do processo de cura. Esse é o momento ideal para fazer a nós mesmos aquelas perguntas mais difíceis: “O que pretendo com a minha vida, quem sou eu verdadeiramente, o que preciso transformar em mim?” É bem possível que, lá no fundo, já saibamos exatamente o que transformar e o que abandonar. O problema é que temos receio de realizar isso. Deixar para trás o medo de mudar é o primeiro passo.

Mudança de padrão

Esse período de transição, que vai da doença à cura total, pode ser acelerado com algumas práticas. O uso de visualização de cores com a respiração ajuda muito, segundo a especialista, assim como certos cuidados com a força vital da moradia. Esse processo é chamado por Nancy de “as nove etapas da revolução emocional e espiritual”. São práticas que, garante ela, permitem entrar em contato com problemas internos não conscientes e que ajudam a prevenir doenças. Como cada chacra está relacionado a um guá da casa, as nove etapas propostas por ela complementam a aplicação do Feng Shui. “Mesmo as pessoas que não estão doentes podem praticá-las para manter a boa energia”, aconselha. O processo de visualização com cores em cada chacra, que dura 27 dias, pode ser repetido, com um intervalo de nove dias de descanso, se não houver melhoras físicas, emocionais e espirituais aparentes.

Fonte: Revista Bons Fluídos.
Por Liane Camargo de Almeida AlvesFotos: Ana Paula Lopes, Ana Paula Wenzel, Célia Weiss, Christan Parente, Eduardo Pozella, Luis Gomes e Mari Queiroz